Enquanto a equipe de trabalho da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) recolhe-se à sensatez da quarentena, o planejamento para o pós-pandemia segue o tom otimista de superação das adversidades.
Uma das providências urgentes refere-se à necessidade de publicação do edital de licitação para a concessão da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), em sua primeira etapa.
Basta apenas o parecer de um dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), que já se encontra há dois anos em análise, para a publicação visando à exploração do ramal ferroviário, com expectativa de transporte anual de 30 milhões de toneladas de minério de ferro.
– A ferrovia já nasce com carga, representando expectativa de movimentação de R$ 600 milhões por ano – avalia o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral, Antônio Carlos Tramm.
Apoio institucional – A CBPM tem apoio de instituições, como a Federação do Comércio (Fecomércio) e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), no sentido de sensibilizar o Tribunal de Contas da União a autorizar a publicação do edital de estreia da Fiol.
O governo federal, por sua vez, além de apoiar a causa da ferrovia, devido à revolução logística capaz de alterar o cenário da produção de minério no país como um todo, já incentiva o planejamento de um segundo trecho, ligando Tocantins ao Mato Grosso.
Esta primeira etapa da Fiol já está com dormentes e trilhos prontos em quase 80% de sua extensão, ligando o município de Ilhéus, no sul do estado, além da fronteira com o estado do Tocantins.
Fonte: A Tarde
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