A companhia logística VLI movimentará 20% mais fertilizantes em 2019 pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), após celebrar parceria com a Fertilizantes Tocantins (FTO), em maio. O volume deve ficar próximo de 840 mil toneladas, ante 700 mil toneladas em 2018, conforme nota da VLI. A matéria-prima utilizada pela Fertilizantes Tocantins chega do exterior no porto de Tubarão (ES), segue pela FCA até o terminal de Araguari, no Triângulo Mineiro, até a fábrica da FTO por meio de uma interligação que usa correias transportadoras.
Tanto a ferrovia como o terminal são operados pela VLI. A FCA passa por sete Estados (Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Sergipe, Goiás, Bahia, São Paulo), além do Distrito Federal. Em junho, a Ferrovia Centro-Atlântica movimentou volume recorde de fertilizantes para o mês, ultrapassando 120 mil toneladas. Em razão disso, a VLI contratou 16 pessoas (próprios e terceiros) para ampliar o fluxo do insumo no terminal.
“Vamos aumentar o volume descarregado e proporcionar ao cliente uma fila menor lá na outra ponta, no desembarque dos navios. Isso reforça a rota de fertilizantes entre Tubarão e Araguari”, disse no comunicado o gerente geral de Fertilizantes da VLI, Ricardo Ferreira.
O modelo de interligação e a integração entre porto, ferrovia, terminal e fábrica, sem a utilização de carretas, é inédito no País, de acordo com a VLI. A carga transportada em vagões do porto de Tubarão ao terminal de Araguari pode seguir direto para a fábrica da Fertilizantes Tocantins ou ser condicionada no armazém de fertilizantes da VLI.
O Terminal de Araguari está em operação desde 2012. Os principais produtos recebidos no local são soja, farelo, milho e adubo, e a capacidade de movimentação chega a 5 milhões de toneladas de grãos e 1 milhão de toneladas de fertilizantes. A Fertilizantes Tocantins foi fundada em 2003 e cresceu dois dígitos por vários anos consecutivos.
Em 2018, alcançou produção de 1,8 milhão de toneladas. Em agosto de 2016, teve o controle acionário adquirido pelo grupo EuroChem, um dos maiores produtores mundiais de fertilizantes à base de nitrogênio, fosfato e potássio.
Fonte: Revista Globo Rural
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