Em março, a produção brasileira de fundidos ficou em 217.277 t, +11,4% em relação a fevereiro imediatamente anterior. Com isso, setor registrou alta de +11,4% no primeiro trimestre do ano, ante o mesmo período de 2020, com a produção de 595.395 t. Os dados foram compilados pela ABIFA – Associação Brasileira de Fundição.
O mercado interno é o principal consumidor dos fundidos brasileiros. No primeiro trimestre, 86% da produção nacional foi absorvida internamente (511,7 mil t). Trata-se de um aumento de +9% sobre o 1T20.
As exportações do setor vêm ganhando o peso perdido durante a pandemia, graças à recuperação gradual de economias internacionais.
Em março, foram embarcadas 32.661 t de fundidos, o que equivale a uma alta de +20,8% frente a fevereiro/21.
No trimestre, em peso, as exportações totalizaram 83.660 t; +28,4% em relação ao 1T20.
Em valores, a comparação interanual das exportações indica um aumento de +18,1%.
Com isso, o número de colaboradores na indústria de fundição segue aumentando, tendo ficado em 59.122 no mês de março. Este número é +2,8% superior ao de fevereiro de 2021, e +7,3% superior ao de março de 2020.
Perspectivas 2021
Para o exercício 2021, é mantida a expectativa de aumento da produção de fundidos da ordem de +15% em relação a 2020, quando foram fundidos 2,073 milhões t.
Segundo Afonso Gonzaga, presidente da ABIFA, esta estimativa de crescimento é pautada no próprio mercado consumidor de fundidos, que tem anunciado a retomada de investimentos paralisados pela pandemia. Este é o caso das indústrias automotiva e de bens de capital, atualmente responsáveis por aproximadamente 56% e 12% da demanda do setor, respectivamente.
Fonte: ABIFA – Associação Brasileira de Fundição (https://www.abifa.org.br/industria-de-fundicao-cresce-114-no-1t21-com-aumento-das-demandas-interna-e-externa/)
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