O secretário executivo do Ministério dos Transportes, Paulo Sérgio de Oliveira Passos, foi escolhido o Ferroviário do Ano 2009 do Prêmio Revista Ferroviária. Passos é o principal interlocutor do setor ferroviário no ministério e trabalhou no Plano Nacional de Logística e Transportes e Plano Nacional de Viação, estudos que viriam a traçar a nova malha brasileira em bitola larga, com 11 mil km de extensão.rnrnEle disputou o prêmio com José Gustavo de Souza Costa, diretor presidente da concessionária MetrôRio, e Luciano Galvão Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).rnrnEm sua 21ª edição, o Prêmio Revista Ferroviária escolhe empresas e personalidades que se destacaram no transporte metroferroviário. A definição dos vencedores é feita por um colégio eleitoral composto por 140 membros, a partir de uma lista triplice definida pelo Conselho Editorial da RF.rnrnOutras 11 categorias serão agraciadas: melhor Agente Financeiro, melhor Cliente, melhor Consultora, melhor Construtora, melhor Fabricante de Componentes, melhor Instituição de Ensino, melhor Indústria de Carga, melhor Indústria de Passageiros, melhor Operadora de Carga, melhor Operadora Intermodal e melhor Operadora de Passageiros.rnrnNa categoria Agente Financeiro, o vencedor foi o BNDES, que registrou em 2009 o maior volume de desembolsos de sua história, com a liberação de R$ 137,3 bilhões. Concorreram Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FI-FGTS).rnrnA Fibria (Votorantim Celulose e Papel) foi escolhida como o melhor Cliente. A empresa inaugurou no ano passado uma fábrica de celulose, em Três Lagoas (MS), com capacidade 1,3 milhão de toneladas por ano e toda a produção será escoada exclusivamente por ferrovia até o porto de Santos (SP). Ela competiu com Masisa do Brasil e Multigrain.rnrnA melhor Consultora de 2009 definida pelo colégio eleitoral foi o Grupo Poyry, que esteve presente em diversos projetos de transporte sobre trilhos no Brasil e na América Latina. Suas concorrentes eram LPC Latina e Sinergia Estudos e Projetos.rnrnJá a Construtora que se destacou foi a Norberto Odebrecht, que participa de obras, em consórcios, na EF Carajás, Norte-Sul; Transnordestina; Linha 4 do Metrô de SP, Tresnsurb e outros projetos no Brasil e exterior. Odebrechet disputou o prêmio com Carioca Christiani-Nielsen Engenharia e Constran Construções e Comércio.rnrnComo melhor Fabricante de Componentes foi escolhida a MWL Brasil, que se destacou no fornecimento de peças forjadas no mercado internacional, mesmo diante da crise mundial. Ela competiu com a Faiveley Transport do Brasil e IAT Fixações Elásticas.rnrnNa categoria Instituição de Ensino a Escola Politécnica da USP foi a grande vencedora. O ensino de ferrovias existe na Poli desde a sua fundação, em 1893. Ela concorreu com duas importantes instituições de ensino: Instituto Militar de Engenharia (IME) e o Programa de Engenharia de Transportes da COPPE/UFRJ.rnrnNa Indústria de Carga a AmstedMaxion Fundição e Equipamentos Ferroviários foi a contemplada. Em 2009, a empresa desenvolveu, fabricou o protótipo e vendeu para a EF Carajás 4.540 gondolas GDU, o vagão mais pesado já fabricado no Brasil, com 37,5 toneladas por eixo. Suas companheiras de disputa pelo prêmio foram GE Transportation e MGE Equipamentos e Serviços Ferroviários.rnrnA Alstom foi a vencedora da categoria Indústria de Passageiros. A companhia francesa tem importantes contratos no País e está fornecendo o primeiro sistema de VLT da América Latina para Brasília. A CAF Construcciones y Auxiliar de Ferrocarriles e a Siemens disputaram com ela a premiação.rnrnA melhor Operadora de Carga foi a MRS Logística, que se tornou, em 2009, a maior ferrovia brasileira em volume transportado. MRS concorreu com a Vale (EF Carajás) e com a ALL (Ferronorte).rnrnJá a Log-In foi escolhida como a Operadora Intermodal do ano. A empresa possui um serviço de Trem Expresso que somou 26
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